O último dia da Feira Maranhense de Agricultura Familiar (FEMAF) foi marcado por uma série de atividades promovidas pela Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (AGERP), que reuniu agricultores, pesquisadores e profissionais do setor para debater temáticas relevantes e compartilhar conhecimentos.

Avanços e Obstáculos de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas no Maranhão

Artur Soares, Coordenador de Desenvolvimento Rural Sustentável da AGERP, abordou os avanços e os desafios das Indicações Geográficas (IGs) e Marcas Coletivas no estado. A palestra destacou iniciativas que já obtiveram reconhecimento, como o Abacaxi de Turiaçu, além de enfatizar a importância dessas certificações para agregar valor aos produtos locais, fortalecer as cadeias produtivas e garantir a sustentabilidade econômica e ambiental. Soares também ressaltou os entraves enfrentados pelos produtores, como a falta de acesso a recursos e capacitações técnicas.

Manejo Básico na Piscicultura

Ana Clara Morais, Coordenadora de Pesquisa Pesqueira da AGERP, conduziu o minicurso “Manejo Básico na Piscicultura”, que apresentou técnicas fundamentais para otimizar a criação de peixes, melhorar a qualidade da produção e ampliar a rentabilidade dos piscicultores familiares. A atividade teve como foco a importância de boas práticas de manejo, alimentação adequada e controle de parâmetros da água nos tanques.

Qualificar para Produzir Alimentos Saudáveis

Cláudia Cascás, Coordenadora de Acesso às Políticas Públicas de Crédito Rural da AGERP, discutiu a necessidade de capacitar agricultores para garantir a produção de alimentos mais saudáveis. Cascás destacou como o acesso ao crédito rural pode transformar a realidade do campo, proporcionando investimentos em técnicas sustentáveis e na diversificação da produção.

Um Panorama de ATER Indígena no Maranhão

Encerrando a programação, Rodrigo Folhes, Coordenador do Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) Indígena da AGERP, apresentou um panorama das ações realizadas junto às comunidades indígenas no Maranhão. Folhes destacou os desafios específicos enfrentados por essas comunidades, incluindo o acesso a tecnologias e políticas públicas, e os avanços obtidos com projetos que respeitam as tradições culturais e promovem o desenvolvimento sustentável.

A programação reforçou o compromisso da AGERP em capacitar os agricultores familiares, promover a inclusão produtiva e fortalecer as cadeias produtivas no Maranhão. A FEMAF 2024 encerra com o legado de um espaço enriquecedor de trocas de experiências e aprendizados que impulsionam o desenvolvimento rural no estado.